sexta-feira, 29 de abril de 2016

Visibilizarmo-nos para transformar o mundo.

Da organizaçom dos IV Encontros de Feministas Autônomas decidimos seguir o conselho duma das mulheres que assistirom á ultima juntança em Vigo e divulgar maciçamente as conclussões do trabalho feito durante esse dia, em particular o trabalho da manhã.
Consideramos imprescindível seguir as nossas próprias propostas e visibilizarmo-nos a nós mesmas e o nosso argumentário, polo que encorajamos a todas a divulgar o seguinte documento em todos os médios possíveis. Sentide-vos`à vontade de enviar à prensa, organizações sociais, de entrimento, políticas, desportivas... a amigas e amigos, aquém e além do mar, que cheguem a todos os cantinhos do mundo.
Sõ valorizando-nos e compartilhando a nossa riqueza com o mundo será que o poderemos transformar.

Obrigadas a todas por construirmos juntas!

Organizaçom IV Encontro Feministas Autônomas de Vigo



Caras/caros,

Pregámoslles divulgación do seguinte comunicado en nome do movimento de feministas autónomas da Galiza.
No pasado 20 de Febreiro de 2016 tiveron lugar os IV Encontro de Feministas Autónomas en Vigo co tema “Contra as violências machistas, iniciativas feministas”. Este é o cuarto dunha serie de encontros que se levan a celebrar nos últimos anos e que pretenden ser espazos de coñecemento, reflexión,  construcción de estratexias e alternativas políticas feministas para vivir mellor no día a día tanto no ámbito privado como no público.
Nesta convocatoria realizou-se unha dinámica de participación social chamada “Café Diálogo” no que as 50 persoas, maioritariamente mulleres, que participamos nela concluímos o seguinte:
1)      A maior violencia machista que sofremos na actualidade é a negación sistemática (por parte do Estado, medios de comunicación, movementos sociais e sociedade en xeral) da existencia dunha estrutura patriarcal que asigna roles de xénero imutables e represores da diversidade de identidades sexuais, culturais e políticas que realmente existe na sociedade. Un sistema que culpabiliza, autolimita, e invisibiliza particularmente ás mulleres, impedíndonos mesmo recoñecer e denunciar con claridade que o malestar que sentimos, sea cal for a súa intensidade, é violencia.
2)      A pesar do traballo feito polo feminismo e as mulleres a nivel individual ao longo da historia e en ámbitos diversos (política, cultura, saúde, activismo, etc), non sentimos, neste momento, que teñamos claras aliadas alén de nós propias e o movemento feminista.
3)      Frente a esta situación precisamos:
a.       Visibilizar de xeito transversal as violencias machistas en toda a sua dimensión, sendo nós quen definamos o que é violencia machista.
b.       Auto-organizármonos en grupos de apoio por afinidade, localidade, etc, para traballar do individual ao colectivo na toma de conciencia, educación autoestima, acción política e coidados.
c.       Tecer redes seguras e autónomas para criar estratexias e ferramentas feministas integrais, tanto na economía e praxe como no pensamento.
d.       Asumir os nosos direitos e exercelos aqui e agora a través da acción directa, autodefensa e toma de espazos de poder.

Realizouse tamén durante este IV Encontro de Feministas Autónomas a Feira de Proxectos de Vida onde se evidenciou a riqueza, forza e enerxía que temos as mulleres para dinamizarnos a nós mesmas e á sociedade. Houbo proxectos de arte, economía, vivenda, xestión, cultura, alimentación, artesanía, radio, publicacións, sexoloxía, roupa, educación e crianzas, accións e identidade sexual, etc. Foi un primeiro paso cara a visibilización do noso potencial transformador e e materialización de iniciativas que nos sitúen nun novo camiño de construcción de vidas feministas.
Para mais información sobre este e pasados encontros poden consultar o noso blogue feministasautonomasgaliza@blogspot.com






sábado, 5 de março de 2016

"Contra as Violências Machistas, Iniciativas Feministas": Conclussões IV Encontro Feministas Autónomas, Vigo, 2016

Resultados do IV Encontro de Feministas Autônomas

“Contra as Violências Machistas, Iniciativas Feministas”

Bairro de Teis, Vigo - 20 de Fevereiro 2016


Adicionar legenda
               



Café Diâlogo: Contra as Violências Machistas

1) Que som as violências machistas? (para mim, para a minha família/comunidade, para a sociedade...)

A palavra que maioritariamente descreve o que som as violências machistas para as mulheres neste encontro é INVISIBILIZAÇOM. A negaçóm dos privilégios, poder de controlo, invasóm e imposiçóm outorgados aos homens sobre as mulheres.
A negaçóm da existência duma estrutura patriarcal que assigna roles de género difíceis de derrubar e que ingere nas mulheres um sentimento de culpa e autolimitaçóm que nos impede reconhecer e comunicar com claridade que o malestar que sentimos é violência.

2) Que aliadas/os temos? (pessoas, coletivos, instituições...)

Neste momento, ainda, nom sentimos que tenhamos claras aliadas além de nós próprias e o movimento feminista.
Debates e novas perguntas que surgem:
  1. Reconhece-se a necessidade da presença das diversidades/identidades múltiplas do feminismo (ILGTBQI). Por que nom participam em encontros como estes? Por que nom se sentem chamadas a participar neles?
  2. Sugere-se criar/considerar alianças com pessoas individuais com consciência feminista no nosso âmbito afetivo (comunidade, família, homens…), no ativista (outros movimentos sociais) e no institucional (mulheres feministas). Som aliadas? Como o fazemos?
  3. Relações com as instituições, cos municípios… apoderar-se delas? Utilizar os seus recursos (quando há mulheres feministas nelas)? Determinar relações autónomas com elas?

3) Como combate-las? (coletivamente, individualmente...)

Precisamos pois visibilizar de jeito transversal as violências machistas em toda a sua dimensóm trabalhando do individual ao coletivo na toma de consciência, educaçóm, cuidados, autoestima e auto-organizaçóm.
Precisamos tecer redes seguras e autónomas caras a criaçóm e consolidaçóm de estratégias e ferramentas feministas (económicas, de debate, pensamento, integrais)
Precisamos de acçóm e toma de espaços de poder onde nós decidamos os limites e níveis de tolerância que lhe imos dar a nossa resposta coletiva.



Debates a novas perguntas que surgem:

1. Poder eleger, se queremos vitimizaçóm ou empoderamento.

2. Direito a ser mais violentas, á demonizaçom por sermos mais violentas.
3. Rachar coa culpa
4. Ocupar lugares de poder
5. Respeito a nós mesmas e às mulheres que denunciam violência.
6. Coragem e nom ter medo.


4) Qual seria o seguinte passo?


Os passos a seguir que saíram forom:

  1. Auto-organizaçóm: Organizar-se em grupos de apoio mútuo onde adquirir formaçóm, acompanhar processos, procurar respostas e fazer trabalho emocional e intelectual.
  2. Redes: Criar, alimentar e cuidar redes feministas onde poder falarmos, encontrarmo-nos e fazer trabalho e visom integral.
  3. Acçom direta: Trabalhar a autodefesa e outras ferramentas feministas (autoestima, raiva…). Assumir os nossos direitos e exerce-los aqui e agora. Fazer a revoluçóm já!

Outras ideias a desenvolver:

  • Adaptar os espaços públicos às nossas necessidades.
  • Permitir os processos lentos
  • Direito á demonizaçóm. O direito a reagir, a agredir.
  • Definir protocolos/ações específicas conjuntas (qual é a violência, número de medidas específicas...)
  • Ocupar espaços de poder
  • Compromisso vital com a luita feminista.


Colóquio

  • Uma das organizadoras do evento manifestou a sua preocupaçóm porque nom houvesse gente queer, votou em falta mais diversidade e manifestou a sua preocupaçóm por esta singularidade e porque estes coletivos nom se sentissem representados.
  • Á pregunta de que fazer, que propostas há cima da mesa para trabalhar o tema das violências machistas, várias participantes manifestaram que se tinha perdido o ativismo. Falou-se também do labor pedagógico e a influência da comunicaçóm virtual.
  • Há uma necessidade de compartir o que se está a fazer porque detecta-se uma desconexom dentro do feminismo, nom há conexom dos distintos feminismos segundo o território.
  • A resposta de que está a falhar, falou-se da vergonha, do reconhecimento “a nós mesmas” resulta-nos dificil.
  • Necessidade de mulheres feministas nas instituições.
  • Muita necessidade dum grupo de apoio, dum ativismo coletivo além das instituições. O tema dos afeitos, do apoio, está no limbo. Falta sentir esse apoio das instituições e supli-lo com outra cousa.
  • Necessidade de autocrítica, criar grupos mais próximos. Tema do facebook nom vale para toda a povoaçom, criar um grupo de mulheres.
  • Necessidade dum lugar físico e real onde poder contar o que está a passar porque sem respaldo nom há força.
  • Criar um lugar físico e uma estrutura clara, necessidade de protocolos
  • Reconhecimento das limitações pessoais, o compromisso, quanto estamos dispostas a implicarmo-nos.


Grupos de Apoio


Debate comum no final da atividade

Há um sentimento de frustraçom e raiva eminente. Mulheres qualificadas de diversos jeitos com projetos e iniciativas feministas que poderiam transformar a sociedade mas sem recursos económicos e com barreiras institucionais, sociais, familiares que lhes impedem pô-los em prática. E o tempo continua a passar sem podermos fazer nada e outros projetos sem perspetiva feminista transformadora ocupam o lugar dos nossos.

Diferenciar entre precariedade, estar com a agua ao pescoço, mas poder cobrir o básico,
e estado ruinoso, quando conseguir o básico é uma odisseia… si é que se consegue.

Precisamos valorizar o nosso trabalho do mesmo jeito em que o fazem os homens, que se sentem satisfeitos economicamente, socialmente e emocionalmente. Temos de reivindicar os nossos direitos para poder estar também satisfeitas plenamente, sem culpabilidade e continua frustraçom. Assim poderemos estar em condições para o ativismo. Se eu nom sou quem de me empoderar na mina vida, como vou ajudar a outras mulheres?

Mudar o paradigma. Determinar que é realmente o básico do que precisamos. Nom somos nós mas o sistema que nos diz o que precisamos. Que aconteceria se fossemos nós as que decidíramos quais som as necessidades principais que temos de cobrir?

Duas linhas e as suas inter-relações a explorar mais profundamente no futuro:
Reivindicar os nossos direitos dentro do sistema, imprescindível para o aqui e agora vs Mudar o paradigma capitalista e criar o nosso próprio sistema autónomo?




  • sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

    IV Encontro Feministas Autónomas "Contra as violências machistas, iniciativas feministas", Vigo 2016




    Com muito prazer e ilussom queremos convidar-vos ao IV Encontro de Feministas Autónomas que terá lugar o sábado 20 de Fevereiro no Centro Cívico de Teis em Vigo (Caminho Maceiras, 2), que com o título "Contra as violências machistas, iniciativas feministas"estará focado na reflexom, compartilha de experiências e construçom de alternativas que tirem das nossas costas a tristeza, dor e impotência que muitas vezes sentimos ao lidar com agressões de maior ou menor intensidade no dia a dia.

    A jornada constará duma parte de acolhimento e reflexom em grupos durante a manhá "Desvelando violências: evidentes, invisíveis, estruturais". No pavilhom do centro estará disposto um jantar popular a 5€ (reserva necessária), e depois da comida na Feira de Projetos poderemos conhecer iniciativas diversas onde o feminismo e as mulheres estam no mesminho centro. Teremos tamém a oportunidade de organizar nos Grupos de Apoio improvisadas consultoras feministas utilizando as ferramentas mais poderosas que temos, nós mesmas. As Ghatas Salvaxes concluirám o dia no centro cívico coa apreparaçom duma açom de rua que se representará mais tarde na Cidade Velha (21h aprox). Um descansinho para cear e recuperar forças e celebrarmos o feminismo, as mulheres e a alegria do bom viver na festa fim de jornada no bar Plaff às 23h com a música frenêtica e transqueerfeminista de Electroqueer DJ.


    Para ajudarmo-nos a organizar a logística do Encontro vos agradecíamos que preencherades este formulário o antes possível http://goo.gl/forms/XzbVJSj4z4 , especialmente se queredes comer connosco e/ou precisades de espaço para crianças. Se tedes um projeto ou ideia com a que queirades participar na Feira de Projetos escrivide diretamente a encontrosfeministasgaliza@gmail.com


    Para mais informaçom sobre este e anteriores encontros, programaçom, projetos participantes na Feira e últimas novas visitade o nosso blogue feministasautonomasgaliza.blogspot.com



    Contamos convosco!

    PROGRAMA DO IV ENCONTRO


    10h – 10.30h – Acolhimento e bem-vinda
    Chegada, aquecimento e apresentaçom do IV Encontro
    10.30h - 13h – Desvelando violências: evidentes, invisíveis, estruturais.
    Espaço de confiança para debater, investigar, reconhecer, trabalhar e reflectir nas diferentes expressons de violência.
    13h-15h Jantar no Pavilhom [perto do Centro Cívico de Teis]
    Menu: empada e lentelhas!* Preço: 5€
    * As bebidas nom estám incluídas. Pedimos que cada umha leve de beber, além de prato e garfo/colher!
    15h-17.30h Feira de Projetos Feministas
    Troca de experiências e projetos de vida. Traz fotos, brochuras, opúsculos, objetos, amostras de material… todo e mais é bom para fazeres conhecer ao mundo a tua prática feminista!
    17.30h-18.30h Grupos de Apoio de Iniciativas ou Comparte Emocional para avançar
    Dous espaços disponíveis. Um de trabalho grupal para esclarecer dúvidas e compartilhar iniciativas, e o outro de expressom e gestiom emocional.
    18.30h- 19.30h Açom Feminista na rua – com Ghatas Salvaxes
    Preparaçom em grupo da Açom na rua.
    19.30h – 20.30h Conclusom do Encontro e… arrumaçom do espaço.

    21.00h (+/-)               ****Açom Feminista no Cidade Velha de Vigo****
    23.00h Festa no Café Plaff com DJ Electroqueer!

    - Programa detalhado no facebook: Encontros Feministas Autónomas Galiza e no blogue:feministasautonomasgaliza.blogspot.com


    - Para participar no encontro envia email a: encontrosfeministasgaliza@gmail.com
    - Para apresentar projetos na Feira: manda-nos um correio-e com teu nome/nomes (das integrantes do projeto), título da iniciativa, descriçom da atividade, contacto (email/telefone) e blogue/site/facebook (se tens/tendes).
     

    segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

    TODAS À FEIRA!


    Durante o IV Encontro das Feministas Autónomas “Contra as violências machistas, iniciativas feministas” teremos um espaço para os nossos projetos, atividades e empresas feministas, forem estes sociais, pessoais ou laborais: tanto os que estamos a idear como os que estamos a pôr em prática já.
     
    Desta maneira, daremos a conhecer o nosso trabalho, teceremos redes com companheiras e afiançaremos vínculos! O feminismo difunde-se e penetra no dia-a-dia graças a projetos individuais e coletivos de cada umha de nós.


    Vem à Feira de Projetos Feministas: fotos, brochuras, opúsculos, objetos, amostras de material, descontraídas conversas… todo e mais é bom para fazeres conhecer ao mundo a tua prática feminista!


    Escreve para: encontrosfeministasgaliza@gmail.com dando o o teu nome/nomes (das integrantes do projeto), nome ou título da iniciativa, breve descripçom da atividade, contacto (email, telefone...) e blogue/site/facebook (se tens/tedes).
    Esperamos-te!

    sábado, 26 de dezembro de 2015


    Estamos a organizar o IV Encontro Feministas Autonomas da Galiza cujo tema vai ser: "Contra as violências machistas, iniciativas feministas"
    Lugar: Vigo
    Datas: Fevereiro
      

    O programa do Encontro- ainda por confirmar - vai incluir:
    - faladoiros em grupos sobre violências machistas;
    - espaço aberto de troca de experiências e exposiçom de projetos de vida feminista;
    - Acçom escenica feminista na rua!
    - festa com pichada feminista!


    Para poder cubrir partes das despesas das jornadas organizaremos um JANTAR COMUNITÁRIO o domingo 31 de Janeiro, a partir das 14h, na Cova do rato, rúa Romil nº 3 (baixo) em Vigo.



    O prezo do menú será de 3,5 euros, (1º e 2º prato + sobremesa).

    Agradecemos a inscripçom previa para facilitar a preparaçom do jantar.

    Para inscrever-se, enviem um correio a: encontrosfeministasgaliza@gmail.com




    Todo o dinheiro recaudado irá a prol do IV Encontro das Feministas Autónomas.


    PARTECIPEM!! Todas estam convidadas!


    E agora um especial convite VOCAL :)
    Click nesta ligaçom:


    sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

    III Encontro das Feministas Autónomas da Galiza

    O Sábado 13 de Dezembro 2014 tivo lugar o III Encontro do Feminismo Autónomo da Galiza.
    O tema central foi "Experiências: Como sentimos, como vivemos, como fazemos feminismos”.

    A Jornada foi organizada polas companheiras de Ourense na
    Pousada de Juventude Equal 
     http://www.centroequal.com/ em Barra, no concello de Coles (Ourense)

    [Mais detalhes sobre as características da Pousada e sobre as despesas podem-se ler neste documento em anexo:
    https://drive.google.com/file/d/0B8nFiMClBZMld0hzV1ItZ0Q4cTg/view?usp=sharing].





    A continuaçom presentamos um resumo do encontro com fotos. [O documento enteiro, listo para impressom, pode-se descargar nesta ligaçom: https://drive.google.com/file/d/0B8nFiMClBZMlMFJsTWdveGtzZXM/view?usp=sharing ]




    APRESENTAÇOM ENCONTRO (facilitado por Natália)

    As companheiras de Ourense encargarom-se da logística do Encontro, uma fermosa casa entre árvores e prados, e abrem ao grupo a agenda a tratar. 

    CHUIVA DE IDEAS (facilitada por Mai)
    a) Amores e Desamores nos Feminismos
    -Trabalho interno vs. Estratégias externas. Som incompatíveis?
    -Ideia dum Manual Feminista
    -A problemática do grupo minguante. Que há debaixo? O conflito sem nome.
    -Feminismo Autónomo...demasiado autónomo? Necessidade dumas mínimas estruturas, periocidade, número de participantes...
    -Ferramentas concretas para o autocuidado, gestiom emocional, confiança, gestiom de conflitos...
    -Somos as primeiras? Quem escreve as histórias das mulheres? Que sabemos?




    b) Debate específico: Visibilizaçom do trabalho interno (para/entre feministas) vs trabalho externo (para/com outras feministas/nom-feministas)

    Trabalho interno
    -Definir feminismo autónomo
    -Auto-cuidado
    -Ponher em valor as nossas próprias experiências/histórias
    -Ferramentas para o feminismo do dia a dia
    -E as novas feministas? E as outras feministas?
    -Limitações/Liberações das nom-estruturas, dos micro-colectivos, da acçom individual

    Trabalho externo
    -Sair do armário feminista. Viver como uma feminista.
    -Quem aparece nos médios a falar de feminismo? Por que nom nós?
    -Feministizaçom nos espaços mixtos. Como fazê-lo e estar bem?
    -Feministas em alternativas políticas? Canditaturas cidadãs, partidos feministas...
    -E as outras mulheres? Como superar o anti-feminismo? Como criar espaços comuns?






    WORLD CAFÉ/CAFÉ DIÂLOGO – ESPAÇO DE INDAGAÇOM (facilitado por Lara, Giada, Natália, Nuria e Mariola)

    Escolherom-se temas a tratar em mais profundidade da chuvia de ideas anterior.

    MESA: MANUAL FEMINISTA (Lara)
    -Crear protocolos (non ríxidos) para a benvida, acompañamento e despedida das compas.
    -Estructurar a participación das novas compas (non meter no grupo de difusión sen un contexto previo e unha cara amiga que explique o mellor possíbel o que imos facendo, dinámica de presentación, explicitar a confidencialidade, incidir en crear un espazo de
    seguridade).
    -Identificar, concretar e condividir tarefas de forma rotatoria. Equilibrio entre responsabilidade/compromiso/límites personais da militancia activa.
    -Situar o coidado mutuo como centro da rede de mulleres para crear una especie de estructura non ríxida que sirva de cohesión e sexa un rastro das accións que saian.

    MESA: EXPERIÊNCIAS EM GRUPOS DE ACTIVISMO FEMINISTA (Natália)

    -Falta de cuidados de cara às companheiras do grupo. Fazer do grupo um espazo seguro e de confianza, de bom trato, onde se podam partilhar preocupações mas também alegrias como forma de empoderamento ao ver-se reconhecidas nas demais. Falta um protocolo de acolhimento para as novas incorporações.
    -Aprender a criar novas formas de autogestão econômica.
    -Criar canles de comunicação com o exterior.
    -Analisar e ter presentes os roles e dinâmicas internas que se dão nos grupos para evitar a falta de acordos democráticos reais e a falta de asunção de responsabilidades.
    -Trabalhar a idéia de ver os grupos feministas como estruturas fechadas e imóveis que só nos levam a pelexar entre nós em vez de enfrentar o “inimigo” comum.

    MESA: DEFINIOM DE FEMINISMO AUTÓNOMO: PORQUE AUTÓNOMO? EM RELAÇOM A QUE? (Nuria)

    -Um feminismo com uma agenda própria e diversa que responda às nossas vontades e necessidades, de jeito mais permanente.
    -Um espaço de apoio e cuidados, comunitário e de supervivencia coletiva.
    -Um feminismo do público e do privado, que permita viver económica e emocionalmente com base em novos jeitos de fazer: acolhendo a diversidade, cuestionando as estruturas internas e abordando o conflito.
    -Um feminismo com capacidade de gerar conteúdos próprios e que ao mesmo tempo se poida articular com outras luitas.

    MESA: A “FEMINISTIZAÇOM” OU “COMO LEVAR O FEMINISMO FORA DOS ÂMBITOS FEMINISTAS” (Giada)
    -Escolher, na medida do possível e considerando as circunstancias, umha maneira assertiva e positiva na aproximaçom e comunicaçom.
    -Preferir grupos pequenos com os quais poder trabalhar a médio-longo prazo e gerar um efeito dominó.
    -Ter como prioridade o auto-coidado e como referência as redes de apoio entre mulheres.
    -Decidir a oportunidade (ou menos) de trabalhar com grupos mistos e, em caso afirmativo, propor formaçom específica para que os companheiros destes grupos compartilhem responsabilidades e obrigas, além da boa reputaçom feminista.

    MESA: FERRAMENTAS PARA A SUPERVIVÊNCIA COLECTIVA “AS FERRAMENTAS SOMOS NÓS” (Mariola)

    -Naturalizar a mortalidade dos grupos para podermos iniciar com saude novos grupos/iniciativas.
    -Que a colectividade seja algo que nos sirva para dar resposta as nossas necesidades vitais.
    -Estabelecer uns acordos mínimos de compromiso co colectivo e distribución de tarefas.
    -Que haja espaços e tempos diferenciados para o cuidado consciente, a criaçom, a açom, reflexom, emoçom... para dar cabida à diversidade dentro do grupo.

    Palavras chave: DIVERSIDADE – COIDADOS – ACOLHEMENTO – COMPROMISSO –
    ESTRUTURAS – AGENDA – APOIO – NECESSIDADES – TAREFAS – REDE –
    COMUNICAÇOM – EXTERIOR – MORTALIDADE – ECONOMIAS





    TENTATIVA DE FECHE (facilitada inicialmente por Mariola e depois colectivamente)

    Entramos numa dinâmica algo cargante para tomar decissões sobre tarefas a fazer para o próximo encontro. Abandona-se a facilitaçom e falamos de como nos estamos a sentir: cansadas, confussas, com dúvidas, pressionadas...Portanto, decidimos finalizar e ficar com todo o falado e com as boas energias do encontro.



    Propostas que se poderiam desenvolver no/nos proximo/s encontro/s:

    -Próximo encontro nas Marinhas lucenses. Precisaria-se definir melhor o que som os encontros, o formato, os requerimentos logísticos para confirmar com as companheiras de aló.

    -Próximo encontro em Vigo. Ainda por confirmar disponibilidade final, datas, formato, temática a tratar, lugar, etc.

    -Dacordo cos 3 primeiros encontros a periocidade é de 4-5 meses. O seguinte poderia ser em Avril-Maio.

    -Trabalhar no Manual Feminista. Determinar quem se encarrega e como.

    -Gestionar o espaço das Jornadas de Autoformaçom Feminista em contraste com os Encontros de Feministas Autónomas. A realizar, em principio, polas mulheres que têm
    vínculos com as jornadas.
    -Definir um formato de encontro que responda às nossas necessidades e disponibilidade de tempo, dinheiro e energias. Cómo? Quen? Quando?
    -Temática do próximo encontro ainda por determinar.