segunda-feira, 21 de dezembro de 2015



A boa acollida, as reflexions e a energia deste I° Encontro marcarom o rumo para a organizaçom das IIª Jornadas Feministas Autónomas, cuja  principal linha de trabalho foram as boas práticas.
Data: 26 de Julho 2014
Lugar: Casinha da Felicidade, Baixo Minho
Horario: de 10 a 16 - de 17.30 a 22


A continuaçom está o convite das Jornadas, onde se explica o caracter de “debate, convivência e convivio” das mesmas, assim como a filosofia, o programa e umhas perguntas-guias de trabalho.




Convite a todas as feministas autónomas para as IIª Jornadas Feministas Autónomas com foco nas "Boas Práticas"


Grupos e mulheres individuais da Galiza sentimos a necessidade dum feminismo autónomo dos poderes estabelecidos, forem estes sindicatos, partidos políticos ou qualquer tipo de instituiçom. Queremos um feminismo livre dos condicionamentos de outros -ismos de onde explorar e constroir as nossas próprias alternativas.


Com o objectivo de nos conhecer e ajudarmo-nos a viver nesta autonomia elegida, juntamo-nos no mês de Fevereiro na Corunha. Ali falamos das fortalezas e debilidades dos feminismos actuais. Tivemos dous diálogos-abertos sobre a comunicaçom nos feminismos e as diferenças entre o rural e o urbano. Sairom pensamentos bem interessantes e a proposta dum segundo encontro no Baixo-Minho.


Neste segundo encontro prantejamos questões filosóficas, estruturais e práticas de supervivência no dia a dia dos nossos feminismos forem estes individuais ou colectivos.

O evento terá lugar o Sábado 26 de Julho na Casinha da Felicidade no Baixo-Minho apartires das 10 da manhã.

Será uma jornada de convivência, debates e festa partindo das seguintes interrogantes:

-Filosofia: Quem somos? Por que somos? Onde estamos? Por que estamos?Tempo para reflectir/meditar com o feminismo como base.

-Estrutura: Estruturas patriarcais dentro do feminismo: nom, obrigadas! Mas, logo que estruturas? Como as construimos?

Agenda comum: É possível fazer trabalho em rede? Que é exactamente o que queremos fazer juntas?

Ferramentas: mas...onde ficam as emoções em todo isto? Dicas de autocuidado para o trabalho em grupo. Estar sim, mas estando bem.

....e o que vaia saindo durante a jornada.


Programa base:

10- 14: Estruturas e Agendas autónomas
14 -16: comida
16- 17: descanso
17h30: Ferramentas autocuidados (passeio perto do río)
18:30 h - 20:30/21:00: Piquenique filósofico
22: Aquelarre Feminista






Agora um breve resumo de que surgiu na Jornada...

Participarom compas de Compostela, Vigo, A Corunha, Baixo-Minho, Ourense, Málaga e Colombia. 
Começou o encontro com um espaço aberto, onde se trabalharom os seguintes temas: É o feminismo heterossexual? – Estratégias cara o exterior – Estruturas internas do feminismo autónomo – Os cuidados.

Depois dum jantar delicioso, sol, auga, e conversas subversivas, a tarde continou com a respiraçom amazônica e com uma sessom de técnicas facilitadoras para prática da escuita activa e atençom plena, os grupos de apoio de vissom.

Finalizou a tarde com o piquenique filosofico, onde conhecemos os caminhos que nos levarom até o feminismo, onde estamos, onde estivemos e onde é que gostamos de estar. Os factores comuns forom a força, a energia, a confiança, a alegria de conhecermo-nos e o luxo de podermos compartir a nossa condiçom de mulheres políticas, sociais, culturais. 


Surgirom propostas para o proximo encontro: 

-Partilhar no início da jornada uma breve avaliaçao do encontro anterior;
-Desenvolver ferramentas para artelhar a rede de Feminismo Autonomo no ambito rural e urbano; 
-Trabalhar o conceito de AUTONOMIA desde uma perspectiva integral individual e coletiva;
-Visibilizar e reconhecer o trabalho invisível de organizaçao prévia e facilitar espaços durante o próprio encontro para a distribuiçao de tarefas e agenda.

E....mais temas para continuar o trabalho: 
-Seguir abordando a história/desenvolvimento do movimento feminista galego, para aprender da experiência e fechar feridas; 
-Recuperar a dinâmica sobre os amores e desamores nos coletivos feministas (a que fizemos no piquenique filosófico); 
-Buscar estratégias para manter a rede de Feminismo Autonomo; 
-Trabalhar desde as nossas necessidades e experiências, desde o concreto. 
-Continuou-se o caminho com motivaçoes reforçadas, com propostas colaborativas, com ideias a aplicar nos nossos feminismos do dia a dia , e a ilussom já posta em nos voltar a mirar.

Viva o Baixo-Minho! Vivam as mulheres!



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