sábado, 26 de dezembro de 2015


Estamos a organizar o IV Encontro Feministas Autonomas da Galiza cujo tema vai ser: "Contra as violências machistas, iniciativas feministas"
Lugar: Vigo
Datas: Fevereiro
  

O programa do Encontro- ainda por confirmar - vai incluir:
- faladoiros em grupos sobre violências machistas;
- espaço aberto de troca de experiências e exposiçom de projetos de vida feminista;
- Acçom escenica feminista na rua!
- festa com pichada feminista!


Para poder cubrir partes das despesas das jornadas organizaremos um JANTAR COMUNITÁRIO o domingo 31 de Janeiro, a partir das 14h, na Cova do rato, rúa Romil nº 3 (baixo) em Vigo.



O prezo do menú será de 3,5 euros, (1º e 2º prato + sobremesa).

Agradecemos a inscripçom previa para facilitar a preparaçom do jantar.

Para inscrever-se, enviem um correio a: encontrosfeministasgaliza@gmail.com




Todo o dinheiro recaudado irá a prol do IV Encontro das Feministas Autónomas.


PARTECIPEM!! Todas estam convidadas!


E agora um especial convite VOCAL :)
Click nesta ligaçom:


sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

III Encontro das Feministas Autónomas da Galiza

O Sábado 13 de Dezembro 2014 tivo lugar o III Encontro do Feminismo Autónomo da Galiza.
O tema central foi "Experiências: Como sentimos, como vivemos, como fazemos feminismos”.

A Jornada foi organizada polas companheiras de Ourense na
Pousada de Juventude Equal 
 http://www.centroequal.com/ em Barra, no concello de Coles (Ourense)

[Mais detalhes sobre as características da Pousada e sobre as despesas podem-se ler neste documento em anexo:
https://drive.google.com/file/d/0B8nFiMClBZMld0hzV1ItZ0Q4cTg/view?usp=sharing].





A continuaçom presentamos um resumo do encontro com fotos. [O documento enteiro, listo para impressom, pode-se descargar nesta ligaçom: https://drive.google.com/file/d/0B8nFiMClBZMlMFJsTWdveGtzZXM/view?usp=sharing ]




APRESENTAÇOM ENCONTRO (facilitado por Natália)

As companheiras de Ourense encargarom-se da logística do Encontro, uma fermosa casa entre árvores e prados, e abrem ao grupo a agenda a tratar. 

CHUIVA DE IDEAS (facilitada por Mai)
a) Amores e Desamores nos Feminismos
-Trabalho interno vs. Estratégias externas. Som incompatíveis?
-Ideia dum Manual Feminista
-A problemática do grupo minguante. Que há debaixo? O conflito sem nome.
-Feminismo Autónomo...demasiado autónomo? Necessidade dumas mínimas estruturas, periocidade, número de participantes...
-Ferramentas concretas para o autocuidado, gestiom emocional, confiança, gestiom de conflitos...
-Somos as primeiras? Quem escreve as histórias das mulheres? Que sabemos?




b) Debate específico: Visibilizaçom do trabalho interno (para/entre feministas) vs trabalho externo (para/com outras feministas/nom-feministas)

Trabalho interno
-Definir feminismo autónomo
-Auto-cuidado
-Ponher em valor as nossas próprias experiências/histórias
-Ferramentas para o feminismo do dia a dia
-E as novas feministas? E as outras feministas?
-Limitações/Liberações das nom-estruturas, dos micro-colectivos, da acçom individual

Trabalho externo
-Sair do armário feminista. Viver como uma feminista.
-Quem aparece nos médios a falar de feminismo? Por que nom nós?
-Feministizaçom nos espaços mixtos. Como fazê-lo e estar bem?
-Feministas em alternativas políticas? Canditaturas cidadãs, partidos feministas...
-E as outras mulheres? Como superar o anti-feminismo? Como criar espaços comuns?






WORLD CAFÉ/CAFÉ DIÂLOGO – ESPAÇO DE INDAGAÇOM (facilitado por Lara, Giada, Natália, Nuria e Mariola)

Escolherom-se temas a tratar em mais profundidade da chuvia de ideas anterior.

MESA: MANUAL FEMINISTA (Lara)
-Crear protocolos (non ríxidos) para a benvida, acompañamento e despedida das compas.
-Estructurar a participación das novas compas (non meter no grupo de difusión sen un contexto previo e unha cara amiga que explique o mellor possíbel o que imos facendo, dinámica de presentación, explicitar a confidencialidade, incidir en crear un espazo de
seguridade).
-Identificar, concretar e condividir tarefas de forma rotatoria. Equilibrio entre responsabilidade/compromiso/límites personais da militancia activa.
-Situar o coidado mutuo como centro da rede de mulleres para crear una especie de estructura non ríxida que sirva de cohesión e sexa un rastro das accións que saian.

MESA: EXPERIÊNCIAS EM GRUPOS DE ACTIVISMO FEMINISTA (Natália)

-Falta de cuidados de cara às companheiras do grupo. Fazer do grupo um espazo seguro e de confianza, de bom trato, onde se podam partilhar preocupações mas também alegrias como forma de empoderamento ao ver-se reconhecidas nas demais. Falta um protocolo de acolhimento para as novas incorporações.
-Aprender a criar novas formas de autogestão econômica.
-Criar canles de comunicação com o exterior.
-Analisar e ter presentes os roles e dinâmicas internas que se dão nos grupos para evitar a falta de acordos democráticos reais e a falta de asunção de responsabilidades.
-Trabalhar a idéia de ver os grupos feministas como estruturas fechadas e imóveis que só nos levam a pelexar entre nós em vez de enfrentar o “inimigo” comum.

MESA: DEFINIOM DE FEMINISMO AUTÓNOMO: PORQUE AUTÓNOMO? EM RELAÇOM A QUE? (Nuria)

-Um feminismo com uma agenda própria e diversa que responda às nossas vontades e necessidades, de jeito mais permanente.
-Um espaço de apoio e cuidados, comunitário e de supervivencia coletiva.
-Um feminismo do público e do privado, que permita viver económica e emocionalmente com base em novos jeitos de fazer: acolhendo a diversidade, cuestionando as estruturas internas e abordando o conflito.
-Um feminismo com capacidade de gerar conteúdos próprios e que ao mesmo tempo se poida articular com outras luitas.

MESA: A “FEMINISTIZAÇOM” OU “COMO LEVAR O FEMINISMO FORA DOS ÂMBITOS FEMINISTAS” (Giada)
-Escolher, na medida do possível e considerando as circunstancias, umha maneira assertiva e positiva na aproximaçom e comunicaçom.
-Preferir grupos pequenos com os quais poder trabalhar a médio-longo prazo e gerar um efeito dominó.
-Ter como prioridade o auto-coidado e como referência as redes de apoio entre mulheres.
-Decidir a oportunidade (ou menos) de trabalhar com grupos mistos e, em caso afirmativo, propor formaçom específica para que os companheiros destes grupos compartilhem responsabilidades e obrigas, além da boa reputaçom feminista.

MESA: FERRAMENTAS PARA A SUPERVIVÊNCIA COLECTIVA “AS FERRAMENTAS SOMOS NÓS” (Mariola)

-Naturalizar a mortalidade dos grupos para podermos iniciar com saude novos grupos/iniciativas.
-Que a colectividade seja algo que nos sirva para dar resposta as nossas necesidades vitais.
-Estabelecer uns acordos mínimos de compromiso co colectivo e distribución de tarefas.
-Que haja espaços e tempos diferenciados para o cuidado consciente, a criaçom, a açom, reflexom, emoçom... para dar cabida à diversidade dentro do grupo.

Palavras chave: DIVERSIDADE – COIDADOS – ACOLHEMENTO – COMPROMISSO –
ESTRUTURAS – AGENDA – APOIO – NECESSIDADES – TAREFAS – REDE –
COMUNICAÇOM – EXTERIOR – MORTALIDADE – ECONOMIAS





TENTATIVA DE FECHE (facilitada inicialmente por Mariola e depois colectivamente)

Entramos numa dinâmica algo cargante para tomar decissões sobre tarefas a fazer para o próximo encontro. Abandona-se a facilitaçom e falamos de como nos estamos a sentir: cansadas, confussas, com dúvidas, pressionadas...Portanto, decidimos finalizar e ficar com todo o falado e com as boas energias do encontro.



Propostas que se poderiam desenvolver no/nos proximo/s encontro/s:

-Próximo encontro nas Marinhas lucenses. Precisaria-se definir melhor o que som os encontros, o formato, os requerimentos logísticos para confirmar com as companheiras de aló.

-Próximo encontro em Vigo. Ainda por confirmar disponibilidade final, datas, formato, temática a tratar, lugar, etc.

-Dacordo cos 3 primeiros encontros a periocidade é de 4-5 meses. O seguinte poderia ser em Avril-Maio.

-Trabalhar no Manual Feminista. Determinar quem se encarrega e como.

-Gestionar o espaço das Jornadas de Autoformaçom Feminista em contraste com os Encontros de Feministas Autónomas. A realizar, em principio, polas mulheres que têm
vínculos com as jornadas.
-Definir um formato de encontro que responda às nossas necessidades e disponibilidade de tempo, dinheiro e energias. Cómo? Quen? Quando?
-Temática do próximo encontro ainda por determinar.



segunda-feira, 21 de dezembro de 2015



A boa acollida, as reflexions e a energia deste I° Encontro marcarom o rumo para a organizaçom das IIª Jornadas Feministas Autónomas, cuja  principal linha de trabalho foram as boas práticas.
Data: 26 de Julho 2014
Lugar: Casinha da Felicidade, Baixo Minho
Horario: de 10 a 16 - de 17.30 a 22


A continuaçom está o convite das Jornadas, onde se explica o caracter de “debate, convivência e convivio” das mesmas, assim como a filosofia, o programa e umhas perguntas-guias de trabalho.




Convite a todas as feministas autónomas para as IIª Jornadas Feministas Autónomas com foco nas "Boas Práticas"


Grupos e mulheres individuais da Galiza sentimos a necessidade dum feminismo autónomo dos poderes estabelecidos, forem estes sindicatos, partidos políticos ou qualquer tipo de instituiçom. Queremos um feminismo livre dos condicionamentos de outros -ismos de onde explorar e constroir as nossas próprias alternativas.


Com o objectivo de nos conhecer e ajudarmo-nos a viver nesta autonomia elegida, juntamo-nos no mês de Fevereiro na Corunha. Ali falamos das fortalezas e debilidades dos feminismos actuais. Tivemos dous diálogos-abertos sobre a comunicaçom nos feminismos e as diferenças entre o rural e o urbano. Sairom pensamentos bem interessantes e a proposta dum segundo encontro no Baixo-Minho.


Neste segundo encontro prantejamos questões filosóficas, estruturais e práticas de supervivência no dia a dia dos nossos feminismos forem estes individuais ou colectivos.

O evento terá lugar o Sábado 26 de Julho na Casinha da Felicidade no Baixo-Minho apartires das 10 da manhã.

Será uma jornada de convivência, debates e festa partindo das seguintes interrogantes:

-Filosofia: Quem somos? Por que somos? Onde estamos? Por que estamos?Tempo para reflectir/meditar com o feminismo como base.

-Estrutura: Estruturas patriarcais dentro do feminismo: nom, obrigadas! Mas, logo que estruturas? Como as construimos?

Agenda comum: É possível fazer trabalho em rede? Que é exactamente o que queremos fazer juntas?

Ferramentas: mas...onde ficam as emoções em todo isto? Dicas de autocuidado para o trabalho em grupo. Estar sim, mas estando bem.

....e o que vaia saindo durante a jornada.


Programa base:

10- 14: Estruturas e Agendas autónomas
14 -16: comida
16- 17: descanso
17h30: Ferramentas autocuidados (passeio perto do río)
18:30 h - 20:30/21:00: Piquenique filósofico
22: Aquelarre Feminista






Agora um breve resumo de que surgiu na Jornada...

Participarom compas de Compostela, Vigo, A Corunha, Baixo-Minho, Ourense, Málaga e Colombia. 
Começou o encontro com um espaço aberto, onde se trabalharom os seguintes temas: É o feminismo heterossexual? – Estratégias cara o exterior – Estruturas internas do feminismo autónomo – Os cuidados.

Depois dum jantar delicioso, sol, auga, e conversas subversivas, a tarde continou com a respiraçom amazônica e com uma sessom de técnicas facilitadoras para prática da escuita activa e atençom plena, os grupos de apoio de vissom.

Finalizou a tarde com o piquenique filosofico, onde conhecemos os caminhos que nos levarom até o feminismo, onde estamos, onde estivemos e onde é que gostamos de estar. Os factores comuns forom a força, a energia, a confiança, a alegria de conhecermo-nos e o luxo de podermos compartir a nossa condiçom de mulheres políticas, sociais, culturais. 


Surgirom propostas para o proximo encontro: 

-Partilhar no início da jornada uma breve avaliaçao do encontro anterior;
-Desenvolver ferramentas para artelhar a rede de Feminismo Autonomo no ambito rural e urbano; 
-Trabalhar o conceito de AUTONOMIA desde uma perspectiva integral individual e coletiva;
-Visibilizar e reconhecer o trabalho invisível de organizaçao prévia e facilitar espaços durante o próprio encontro para a distribuiçao de tarefas e agenda.

E....mais temas para continuar o trabalho: 
-Seguir abordando a história/desenvolvimento do movimento feminista galego, para aprender da experiência e fechar feridas; 
-Recuperar a dinâmica sobre os amores e desamores nos coletivos feministas (a que fizemos no piquenique filosófico); 
-Buscar estratégias para manter a rede de Feminismo Autonomo; 
-Trabalhar desde as nossas necessidades e experiências, desde o concreto. 
-Continuou-se o caminho com motivaçoes reforçadas, com propostas colaborativas, com ideias a aplicar nos nossos feminismos do dia a dia , e a ilussom já posta em nos voltar a mirar.

Viva o Baixo-Minho! Vivam as mulheres!



domingo, 13 de dezembro de 2015



Bem-vindas ao blogue dos Encontros das Feministas Autónomas da Galiza.

Queremos através deste meio criar um diário dos três encontros feministas autónomos que se celebraram no País no 2014 e 2015, mas também compartilhar conhecimentos e sentires de todas as feministas que queremos participar com independência dos partidos políticos, dos sindicatos e doutras instituiçons. 

Os encontros têm muitos objetivos, entre os quais dar livre espaço e tempo à “exuberância criativa” do feminismo, para nos inspirar e inspirar o mundo ao seu redor. Por isso, queremos contemplar, ouvir,  analisar a máxima pluralidade de vozes e posturas feministas e manter umha pluralidade crítica e inspiradora.





I Encontro das Feministas Autónomas


Data: 15 de Fevereiro 2014
Lugar: local de Manicómicos - Rua Andres Gaos, 16 - A Corunha
Horario: de 11 a 14 e de 15h30 a 18h30.

**Agenda aberta**

Estrutura da Jornada:
10h30-11h15 _ Chegada, saudaçons e arrumaçom do espaço;
11h15 - 11h25 - Pensa-escuita em parelhas sobre as nossas expectativas sobre a jornada, como estamos, etc. Posta em comum final ao grupo.
11h25 - 12h25 - Organizar a agenda da xornada. Algumhas perguntas chaves: "Por que estamos aqui? Qué queremos fazer? Como o fazemos? Quem o fai? Quanto tempo precisamos/temos?"
14h - Descanso para jantar
15h30 - Sessom de tarde.
18h00 - 18h30 avaliaçom jornada e feche









Muitos temas forom tratados, entre os quais os puntos fortes e débis do feminismo actual, as diferenças entre trabalhar o feminismo em ambitos urbano e no rural e como amelhorar a comunicaçom entre feminismos.